Início da Escrita (1-15) O que te motivou a escrever seu primeiro livro? (Autor) Tive Insights sobre o nascimento dos gêmeos, eles eram bastante cinematográficos, então tudo que envolve a série começou com um roteiro formal para cinema. Você se lembra do momento exato em que decidiu que queria ser escritor? (Autor) Essa vontade veio, pois foi onde consegui acomodar todas as ideias que me ocorreram sobre esse nascimento, principalmente sobre Lino. Como foi o processo de dar forma à sua primeira ideia? Ela veio clara ou foi sendo moldada aos poucos? (Autor) Algumas coisas foram complementadas, mas a ideia da cena se resumia em ação seguida de urgência e toda a incompreensão que aquele nascimento veio a causar. Você escreveu algum esboço antes de começar ou já iniciou diretamente o manuscrito? (Autor) Nada. Realmente escrevi somente o roteiro, após ter avançado bastante, transcrevi as passagens mais subjetivas, no formato de Romance. Quais foram os maiores desafios ao escrever os primeiros capítulos? (Autor) O desafio fui eu que me impus, que seria escrever no modelo de roteiro. Foi um grande desafio; Como você escolhe os nomes dos personagens? Existe algum método ou inspiração específica? (Autor) Simples: escolher os nomes mais comuns que me vêm em mente. Nenhum nome tem um significado que se relacione com a personalidade de qualquer personagem. A medida que surgiam personagens… diferenciados, surgiu uma regra que era onde personagens comuns teriam nomes comuns, personagens diferenciados com nomes diferentes. Isso aconteceu com Rolderklás e Drak Nazár. Você se preocupa mais com a construção da história ou com a escrita dos personagens? (Autor) Minha mente funcionava com a história. Penso em atos e às vezes em cenas menores para os personagens. Os personagens servem a história. Não me preocupo em descrevê-los extensamente, como se fossem uma receita de bolo ou sei lá o quê. Acho engraçado quem é adepto dessa moda de “fichar” os personagens, isso nunca me serviu. Quanto do que você escreve no primeiro rascunho costuma permanecer na versão final? (Autor) Há curiosidades sobre meus hábitos de escrita que poderiam assustar as pessoas. Tudo que escrevo vai para o papel. Nunca há nada cortado. Sempre posso alterar e fazer soar como imaginei da forma original. A curiosidade é que costumava me permitir ultrapassar alguns limites, então no geral, 80% do que escrevo passa batido sem nenhum corte. Você tem alguma rotina de escrita ou escreve quando sente inspiração? (Autor) Escrevo melhor quando estou com raiva ou indignado com alguma situação. Rio de Janeiro, Fevereiro de 2025 Parte II @geannaleaixbitencourt